O artigo tem como objetivo problematizar, por meio das fotografias de Sérgio Carvalho e João Ripper, o trabalho escravo contemporâneo a partir de imagens do livro Retrato escravo (2010). Busca-se contextualizar a dimensão política e o engajamento ético e social diante da produção que foi encomendada pela Organização Internacional do Trabalho e patrocinada pela Fundação Vale. São fotografias documentais que assumem uma função pública, mediante seus circuitos de produção, agenciamento, circulação e experiências no campo visual.
Palavras-chave: trabalho escravo contemporâneo; fotografia pública; grupo especial de fiscalização móvel.