Este artigo relata um projeto de pesquisa que analisa imagens produzidas no âmbito privado durante o período de 1964 a 1985 no Brasil. As pesquisadoras investigam acervos em busca de registros amadores que denunciem abusos cometidos pelos agentes do Estado. Ao examinar um filme do casamento de Inês Etienne Romeu, elas descobrem um registro de sua libertação da prisão, produzido por Norma Bengell. Por meio das imagens e de seus arquivos pessoais, a trajetória e as redes de relação que aproximaram essas duas mulheres são reconstruídas.
Palavras-chave: arquivos privados; mulheres; autoritarismo; visualidade.