A partir do relato etnográfico contemporâneo dos rituais do povo atikum, propomos uma releitura das fontes históricas disponíveis sobre os cultos com a jurema nos séculos XVIII e XIX. Deliberadamente, pretendemos ser mais evocativos e alegóricos do que interpretativos, de modo a preservar no texto acadêmico as dimensões sensíveis e poéticas concernentes ao ritual enquanto modalidade específica de conhecimento em ato.
Palavras-chave: jurema; ritual; povos indígenas; sertões.