Este artigo objetiva apresentar e analisar a estruturação das bibliotecas públicas da Corte nas duas principais capitais do império luso-brasileiro durante o governo de d. João VI (1792 a 1821), dois lócus de cultura considerados de suma importância para a sustentação política da Coroa bragantina. Trataremos da fundação da Biblioteca Pública em Lisboa (1796) e discutiremos o nascimento da Biblioteca Pública do Rio de Janeiro (1814). Por meio do estudo da figura do bibliotecário régio, é possível compreender vieses importantes da sua principal atividade: a seleção e catalogação das obras que compunham o acervo real.
Palavras-chaves: D. João VI; bibliotecas; bibliotecários; acervo real.