O artigo apresenta uma reflexão sobre as motivações de indivíduos em colecionar e organizar acervos privados sobre a escravidão no Brasil, bem como oferece a perspectiva dos estudos biográficos dos africanos na diáspora como uma possibilidade metodológica de rompimento do desejo de controle sobre o que interessa lembrar e esquecer. Pensa a memória coletiva por meio do poder de decisão sobre a história que poderá ser contada pela privatização de fontes e documentos sobre o tema da escravidão.
Palavras-chaves: acervos privados; escravidão; memória; testemunhos de africanos; biografias.