Este artigo trabalha com o que há de anunciado, significado objetivamente declarado, e com o que está apenas enunciado, dependente de contexto mais amplo de significados enredados entre si, nas narrativas de duas coleções de documentos pessoais do Arquivo Público de Mato Grosso. Adotando como referência as organizações (arranjos) de duas coleções, assinala como as narrativas de si buscaram construir, em espaços de arquivos, “provas públicas” e um “lugar na história”, ao mesmo tempo em que deixaram pistas para a contra-história das negociações pessoais e das contradições sociais.
Palavras-chaves: acervos pessoais; narrativas de si; tratamento documental; Mato Grosso.