A partir da concepção de história de Walter Benjamin, e da forma de uso dos arquivos proposta por artistas como Sara Angelucci, Christian Boltanski e Angela Grauerholz, sustentamos que o arquivo não é nem um todo fechado, nem um objeto aberto em sua essência, mas sim um agregado dinâmico, reconfigurado a cada uso. Em outras palavras, é no encontro entre usuário e arquivo que este revela um acesso ao real.
Palavras-chave: Walter Benjamin; teoria da história; imagem dialética; apropriação artística dos arquivos.