TY - JOUR AU - das Neves, Lucia Maria Bastos Pereira AU - do Vale, Renata William Santos PY - 2022/12/21 Y2 - 2024/03/28 TI - Entrevista com Cecília Helena de Salles Oliveira, Isabel Lustosa, Luiz Carlos Villalta e Andrea Slemian JF - Acervo JA - Ac. VL - 35 IS - 3 SE - Entrevista DO - UR - https://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/1921 SP - 1-10 AB - <p class="apresentacao" lang="pt-BR">Os aniversários dos acontecimentos históricos permitem muitas vezes trazer de volta à memória experiências vividas, pois, como afirmou Roger Chartier, a história pode tornar “inteligíveis as heranças acumuladas e as descontinuidades fundadoras que nos fizeram o que somos” (Chartier, 2011, p. 257). Um desses aniversários foi o bicentenário da Independência do Brasil, cujas comemorações foram celebradas ao longo deste ano. Foi uma oportunidade, de um lado, para celebrar a memória nacional; de outro, ocasião para promover uma reflexão sobre a história da construção do Império Brasílico – iniciada, segundo a tradição, às margens do Ipiranga – e seus desdobramentos.</p><p class="apresentacao" lang="pt-BR">Além de comemorar o episódio com novos títulos para a história da Independência, entrevistas, seminários,&nbsp;<span class="Italico" lang="">lives</span>, filmes, a publicação de um&nbsp;<span class="Italico" lang="">Dicionário da Independência do Brasil&nbsp;</span>e, até mesmo, a súbita vinda de Portugal do coração do primeiro imperador d. Pedro, cabe perguntar, ao final desse processo, o que de novo pode ser incorporado aos estudos da(s) Independência(s). Nessas publicações e comemorações, o que se ganhou ou aprofundou em relação ao conhecimento sobre os processos que levaram à separação do Brasil de Portugal? O que se acrescentou para melhorar o entendimento de nossas raízes, a análise de situações complexas e contraditórias de tempos diversos e múltiplos, e a busca de algumas chaves de interpretação do país que ainda hoje se move em meio a tempos de crises e movimentações políticas? Será que as comemorações atuais dos 200 anos de Independência podem se associar às experiências acumuladas ao longo desse período, em que outras vivências e processos também foram idealizados para marcar seu centenário ou seu sesquicentenário?</p><p class="apresentacao" lang="pt-BR">Para refletir sobre esse assunto, foram convidados quatro historiadores da Independência, a fim de fazerem um balanço ou um comentário sobre o que representou comemorar os 200 anos de Brasil. Foram eles:&nbsp;<strong><span class="nome_entrevistado">Cecília Helena de Salles Oliveira</span></strong>&nbsp;(Museu Paulista/Universidade de São Paulo – USP),&nbsp;<span class="nome_entrevistado"><strong>Isabel Lustosa</strong>&nbsp;</span>(Centro de Humanidades, Universidade Nova de Lisboa),&nbsp;<strong><span class="nome_entrevistado">Luiz Carlos Villalta</span></strong>&nbsp;(Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG) e&nbsp;<strong><span class="nome_entrevistado">Andrea Slemian</span></strong>&nbsp;(Universidade Federal de São Paulo – Unifesp).</p> ER -