O período entre 1831 e 1850 foi marcado pela entrada massiva de escravizados no Brasil, não obstante a sua proibição pelo governo imperial. Os impactos econômicos foram, até pouco tempo, pouco estudados pela historiografia. O artigo investiga a fortuna de José Bernardino de Sá, barão e visconde de Villa Nova do Minho, um dos mais ricos “capitalistas” da cidade do Rio de Janeiro em meados do século XIX, que teve a sua fortuna diretamente ligada à prática do comércio legal – e depois ilegal – de africanos.
Palavras-chave: tráfico ilegal; escravidão; fortunas; investimentos.