O artigo trata das fábricas de velas de sebo no Rio de Janeiro, entre 1830 e 1870, e da escravidão nesses estabelecimentos e suas conexões mercantis com a pecuária e a charqueada escravistas do Rio Grande do Sul, o maior produtor de sebo do Brasil, fornecendo matéria-prima para as fábricas de velas. A partir de um conjunto variado de fontes, analiso a instabilidade dos fabricantes em manter-se nesse ramo por mais de uma década e a forma como a escravidão e o tráfico transatlântico conectavam economicamente ambos os setores.
Palavras-chave: escravidão; indústria; Rio de Janeiro; pecuária; sebo.