A vida em sociedade corresponde a um modo próprio do homem de viver, e mais, de sobreviver. A vida em cidades corresponde a uma práxis, a um modo específico de ordenações historicamente definidas – a partir de suas relações econômicas, e das práticas de significação estabelecidas nos domínios da cultura –, que produzem códigos conjunturalmente assumidos traduzidos em valores éticos, em percepções estéticas e em um campo de conhecimentos partilhados que motivam ações e discursos sobre a cidade, que são saturados de conteúdos ideológicos e exercem o papel de reproduzir práticas e ideologias relacionadas a essas ordenações.