O artigo examina a habilidade escrita dos indígenas desenvolvida no Brasil holandês. A prática discursiva potiguara é analisada a partir das Cartas Tupis entre Camarão e Poti e das Remonstrâncias de Paraopaba, relatos indígenas que demonstram a apropriação da linguagem escrita. Os variados discursos expressam posicionamentos distintos na guerra luso-holandesa, funcionando como importantes vias de participação
política dos brasilianos.
Palavras chave: Brasil holandês; história indígena; prática discursiva potiguara; brasilianos